Balada-bagdá
Era dezembro ou janeiro de um verão
verde-ácido, o barulho do pneu na grama,
chegávamos e ríamos, ríamos do nome do hotel de veraneio, daquele letreiro caído, torto.
Minha mãe com uma faixa na cabeça enrolando
palavras e ríamos sentados
na mesa de madeira, as cores pastéis esmaecendo o cenário.
Com as mãos dadas e o riso frouxo nos
despedíamos do pessoal.
despedíamos do pessoal.
Fazia calor dentro da gente, mais do que fora.
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