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Sunday, October 6

Balada-bagdá


Era dezembro ou janeiro de um verão 
verde-ácido, o barulho do pneu na grama, 
chegávamos e ríamos, ríamos do nome do hotel de veraneio, daquele letreiro caído, torto.
Minha mãe com uma faixa na cabeça enrolando 
palavras e ríamos sentados
na mesa de madeira, as cores pastéis esmaecendo o cenário.
Com as mãos dadas e o riso frouxo nos
despedíamos do pessoal.
Fazia calor dentro da gente, mais do que fora.

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