Subjetividades

Thursday, April 24

Quando depois do baile não há nada
além do peso no ar e do tilintar
dos sapatos no mármore branco
sozinhos na pista
quando no espelho só se vê o borrado
dos olhos vazios de uma promessa
distante
e quando na madrugada
não há saída senão a lembrança e
só o que existe é um muro alto,
negro e duro à frente

esse é o choro que dói.

6 Comments:

Blogger gabriel wainer said...

eu poderia pintar esse quadro. é triste, mas é bonito.

4:07 PM  
Anonymous Anonymous said...

náná, quando leio seus textos consigo, ou pelo menos imagino conseguir, sentir o que voce estava sentindo quando escreveu tudo isso... me coloco no seu lugar e fico viajando imaginando tudo o que te levou a escrever esse texto...

5:43 PM  
Blogger Catharina Wrede said...

Quem é?

6:02 PM  
Blogger Bruno Vaks said...

O choro faz parte da vida. Limpa as feridas. Gostei muito da entrevista com Yara Baumgart. Me faz sentir humano. bjo John

1:09 PM  
Anonymous Anonymous said...

vc nem imagina... não se prenda a isso. bjo

8:58 AM  
Anonymous Anonymous said...

quando teremos novos textos?

4:43 AM  

Post a Comment

<< Home