Quando depois do baile não há nada
além do peso no ar e do tilintar
dos sapatos no mármore branco
sozinhos na pista
quando no espelho só se vê o borrado
dos olhos vazios de uma promessa
distante
e quando na madrugada
não há saída senão a lembrança e
só o que existe é um muro alto,
negro e duro à frente
esse é o choro que dói.
6 Comments:
eu poderia pintar esse quadro. é triste, mas é bonito.
náná, quando leio seus textos consigo, ou pelo menos imagino conseguir, sentir o que voce estava sentindo quando escreveu tudo isso... me coloco no seu lugar e fico viajando imaginando tudo o que te levou a escrever esse texto...
Quem é?
O choro faz parte da vida. Limpa as feridas. Gostei muito da entrevista com Yara Baumgart. Me faz sentir humano. bjo John
vc nem imagina... não se prenda a isso. bjo
quando teremos novos textos?
Post a Comment
<< Home