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Thursday, November 16

Todo Dia

Pego a caneta com o pé gélido do ar-condicionado.
Solidão no meio dessas vinte e poucas pessoas com sono.
Espio o dia se esvaindo lá fora, que pena,
em nuvem cinza resquício de luz.

E o ponteiro ainda vai dar mais uma volta.

2 Comments:

Blogger Clara Mellac said...

Sento no computador com esse bafo quente do dia na minha nuca.
Pela clara-bóia, vejo o azul anil brilhando do lado de lá. E eu aqui, presa nesta cadeira, refém de uma tela e um teclado.
O ponteiro não pára mesmo.
Droga, queria estar na praia...

BJOS!!

1:43 PM  
Anonymous Anonymous said...

Gostei da solidão do poema, do corpo que esfria, de você dissolvida na multidão, ante o tempo que pode ser rio, mas que também transfaz-se em terra árida.

11:16 PM  

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