Pego a caneta com o pé gélido do ar-condicionado. Solidão no meio dessas vinte e poucas pessoas com sono. Espio o dia se esvaindo lá fora, que pena, em nuvem cinza resquício de luz. E o ponteiro ainda vai dar mais uma volta.
Sento no computador com esse bafo quente do dia na minha nuca. Pela clara-bóia, vejo o azul anil brilhando do lado de lá. E eu aqui, presa nesta cadeira, refém de uma tela e um teclado. O ponteiro não pára mesmo. Droga, queria estar na praia...
Gostei da solidão do poema, do corpo que esfria, de você dissolvida na multidão, ante o tempo que pode ser rio, mas que também transfaz-se em terra árida.
2 Comments:
Sento no computador com esse bafo quente do dia na minha nuca.
Pela clara-bóia, vejo o azul anil brilhando do lado de lá. E eu aqui, presa nesta cadeira, refém de uma tela e um teclado.
O ponteiro não pára mesmo.
Droga, queria estar na praia...
BJOS!!
Gostei da solidão do poema, do corpo que esfria, de você dissolvida na multidão, ante o tempo que pode ser rio, mas que também transfaz-se em terra árida.
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